A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita. Mário Quintana

quarta-feira, 6 de julho de 2011

E por falar nele...




O frio me afeta, fico chorona e emotiva, esse frio romântico me incomoda, prefiro o verão com paixões avassaladoras e desajuizadas. Se bem que to querendo sossego ultimamente, querendo distância de amores loucos que chegam sorrateiros como um cavalo de tróia atiçam a curiosidade e dissimulados entram, iludem, manipulam, usam, prendem e quando menos se espera eles mostram as garras, acabam com tudo devastam, em meio a brigas ele vai e vêm por vezes incontáveis e até por não ter mais força para levá-los, deixo-os ir, doa a quem doer, serão dias de choro, noites sem sono, meses inconsoláveis em casa, é desolador eu sei, mas antes assim, vir e deixar sua marca pois pior são os insossos, amores que vem, vão e não causam reação alguma, o frio na barriga não dura muito, a vontade de estar por perto logo se finda, como já disse Zeca Baleiro “antes o atrito que o contrato”. 
Só pra reafirmar eu não quero nada just for while, mas se tiver que vir, venha com tudo pra marcar e arrasar.

Só hoje...

Um comentário:

Índia disse...

Cara Aldeia, se tivesse lido esse texto há poucos anos, concordaria em gênero, número e grau com você. Amores intensos são quentes e têm seu mérito, mas estou numa fase querer PAZ, não tenho mais disposição emocional para relacionamentos "conturbados". Talvez seja trauma, talvez só a idade me deixando mais quieta e acomodada, mas o que vale é aproveitarmos nossos momentos. Um beijo.