A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita. Mário Quintana

sábado, 14 de maio de 2011

E agora José?

Salve galera blogueira, to sumida sim, peço desculpas aos meus... 5 leitores, rs, mas num tive muita escolha , tava em semana de provas, semana de apresentação de trabalhos enfim, tava sem tempo de escrever, mas não pensem que desisti da minha Aldeia, to aqui ainda só observando e me f@$#%¨&* (não literalmente, infelizmente) desculpem meu humor também, ando um pouco estressada, vocês podem imaginar porque, e por falar nisso acabei vendo o comercial da Cacau Show para o dia dos namorados e... bingo, estou “alone in the dark” novamente, pois não tive coragem de fazer aquela proposta indecente pro ex, apesar de ter ligado pra ele, conversamos umas duas vezes, mas não virou nada, ele ainda não assumiu o novo namoro e fica me dando esperanças, fora que um dia desses pra ajudar, eu estava saindo de uma loja com minha mãe e eis que parado no transito com seu carro estava ele, o próprio “A”, ali, de óculos escuros, sorriso enorme na cara, me olhando, graças a deus eu também estava de óculos escuros (imensos por sinal) cobria grande parte da minha cara de sono, a primeira coisa que pensei  foi: meu deus, como está meu cabelo? O susto passou o cabelo estava limpo e liso, eu não deixei barato mostrei também  todos os dentes da minha boca (afinal estou gastando uma fortuna em clareamento) e falei um “oi”, simples, singelo, como uma menina tímida, um pouco envergonhada,  ele encarou puxou um assunto bobo, tipo nossa que coincidência, e aquela é a “principal” rua da Aldeia, é logico que um dia a gente se encontraria nela, mas o pior ainda estava por vir, minha querida mãe que estava exatamente ao meu lado proferiu em alto e bom tom:  Nossaaaaaaa como ele está bonito... É gente minha reação foi a mais previsível possível, chapei... mas num ia descontar na minha mãe, que num teve nada a ver com meus “erros”, olhei pra ela e disse em ares de premonição: Ele vai voltar. Depois pensei um pouco e vi que talvez não seja verdade e nem sei se ainda quero isso, tanta gente no mundo e eu encanada com um só, vê se pode...Bom, o dia dos namorados está chegando, eu num quero nem sair de casa, vou ficar ausente até o Forró da Lua Cheia chegar (um festival de inverno famoso na região) e depois volto à ativa, não posso correr o risco de não ir por causa de namoro, ano retrasado eu tava namorando mas nós largamos na véspera do Forró e por incrível que pareça, foi ele quem largou (não o “A”, foi um anterior) e eu devido a isso, descolei um ingresso de última hora e fui pra lá, até voltei com ele depois da festa, mas já era o início do fim e daquele encosto eu me livrei, dizem que ele vai até se casar, “deus abençoe”. Ano passado que eu estava solteira, juntamos todas as amigas que estavam no mesmo barco, compramos muuuuito álcool, enchemos a cara falando mal dos casais e dos ex, essa nossa festinha foi tão proveitosa que no outro dia, ainda na ressaca, uma das solteiras já nos abandonava e aos poucos fomos todas nos encaminhando, eu numa noite muito fria, em uma festinha de chácara aqui nas redondezas conheci  o “A”, ele perguntou de mim pra um amigo que estava com a gente, o amigo me contou o ocorrido e eu na influência do álcool falei fazendo um charme: Ah capaz que rola... E rolou mesmo, rolou muito, ele não queria me beijar em meio à multidão, tinha uma menina lá que poderia dar barraco e não seria uma boa primeira impressão, me explicou ele, mas eu desconfiei, não sairia dali com um estranho, foi quando eu vi a primeira atitude adulta dele, que mandou tudo à “pqp” e me agarrou no meio do povo, a tal menina acabou vendo e saiu da festa chorando (mas eu não vi, soube só depois), nós ficamos e ele me contou que já me conhecia de vista, sabia algumas coisas sobre mim pelos amigos em comum e eram muitos, ai perguntei por que eu não o conhecia, e ele respondeu que esteve casado nos últimos anos e havia largado a seis meses.  No outro dia ele me chamou pra voltar à chácara, dessa vez não era exatamente uma festa, era uma coisa mais entre amigos, não fui, lógico, e dali em diante ele me ligava todos os dias, eu ia à casa dele e ele à minha, a coisa foi ficando séria, mas havia ainda a Festa do Leite (outra festa imperdível) e eu não poderia estar comprometida nessa época , então fui levando com a barriga, ele não quis ir à festa devido ao novo emprego, estava receoso de chegar com "cara de ontem", mas me levou e me buscou algumas vezes, lá eu encontrava as amigas e enchia a cara, dançávamos horrores e íamos embora, no outro dia ele me ligava, mandava mensagem me encontrava em algum momento vago, acabei me rendendo ao relacionamento e passamos a fazer coisas de casal, churrascos aos domingos, pizza e filmes a noite, ficaram muitas lembranças de muitas conversas , aprendi muito com ele mas, em todos os sentidos e o motivo do término, ao meu ver, infantilidade de minha parte,  quis ser adulta, fingia não ter ciúme mas ficava me matando por dentro, deixei de falar as coisas que devia, acabei desistindo de nós e tentei sair por cima. Ahahahahah me f*#% (ou não, rs).
Eis a minha última estória de amor... Até então.