A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita. Mário Quintana

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Natal em pizza...



Todo mundo gosta de pizza, não acredito que exista quem não goste e se existe eu não confiaria nessa pessoa. Ouso dizer que essa é minha comida preferida. Gosto de todo jeito, borda recheada, pizza de cone, pizza fechada, o importante é o sabor e a satisfação proporcionada. Cada um tem um gosto, e cada um tem seu preferido, com cebola, sem cebola, azeitona preta ou sem, são várias opções, infinitas combinações e sabores mas quem gosta de pizza, gosta mesmo. 
Quando me disponho ao ato (de comer pizza) normalmente quero tudo, satisfação total, comer  até fartar, até não caber mais. É comum pizza meio a meio, meio pra mim e meio pro outro, não reclamo, pelo contrário, é uma chance de provar do preferido e ainda conhecer outros.  Acho super válido. Tem gente que divide, tem gente que pega dos outros, mas todo mundo pega, às vezes com pressa come só uma fatia rapidinha, às vezes com mais tempo come uma ai e come de novo, o convencional é comer em casa, ou numa pizzaria, um lugar próprio né rs mas tem gente que come no serviço, na balada, no carro, enfim um kama sutra de possibilidades. 
Sabe quando faz um tempo que você não come pizza e você quer comer uma inteira, sozinha, sem culpa ou restrições, comer até saciar, aquela favorita? Então... Já tinham me falado sobre esse sabor, é um sabor conhecido aqui na Aldeia, e recentemente esse sabor ficou disponível, sendo frequentemente encontrado. Assim passei o olho umas vezes, vi que era apetitoso, recheado, tinha um cheiro bom, uma ótima aparência e uma boa indicação.
Não era exatamente aquele que eu queria, mas como o preferido estava me fazendo mal achei que era hora de provar um novo.  Eu sabia também que não devia esperar muito de um novo sabor já que eu estava muito mal acostumada com o rotineiro, mas a vontade era grande e pizza é pizza, independente do sabor, era a que tinha no momento. Quase um presente de Deus. Já fazia um tempo que eu ficava cobiçando-o já rolava um clima, trocava olhares e sorrisos. Estava tão certo esse encontro que fiz até um charme, adiando algumas vezes na intenção de aumentar a fome.
Eis que o dia chegou, foi no Natal. Não é comum comer pizza no natal mas não sou religiosa, pra mim todo dia é dia e me preparei toda, pra devorar. Saí com as amigas, dei umas voltas pela Aldeia e nada de novo as always fomos pra casa da M pra beber algo, papear e a oportunidade surgiu, meu telefone tocou como era o combinado e eu finalmente provaria o tal sabor. Não sou muito de frescura, a menos que precise, há casos e casos, esse não era um deles. Pra mim o que vale é a vontade e a disponibilidade, tive as duas.  Fomos à pizzaria e após muita conversa, álcool e musicas, eu estava de frente com o tal prato, lindo de se ver, recheado, muito bem decorado e cheiroso, praticamente um príncipe das pizzas, agradava aos olhos e dava água na boca. Mas... como nada acaba antes do fim. O que faria uma pizza perder a graça ?? Pra mim, a massa passada ou queimada, pouco recheio ou recheio muito seco e a de muçarela se tiver fria, não rola, diminui consideravelmente minha fome, mas não foi nada disso. Digamos que a massa não estava FIRME o suficiente, tava assim mais ou menos, nunca tinha presenciado tal peripécia, até pensei que não estava NO PONTO ainda, ahh ledo engano, “estava”. Fiquei meio perdida, sem reação e quando surgiu um fio de esperança, quando pensei aaagora vai, acabou. Juro nunca vi nada tão rápido, a pizza que eu esperava comer em, sei lá, umas duas horas, NÃO durou cinco minutos. Fiquei imensamente decepcionada, tanto tempo de espera pra nada, resolvi tentar de novo e assim foram os dois pedaços seguintes. Resultado... Acordei junto com o sol e como eu amo pizza amanhecida, confesso que tentei uma última vez, mas não era pra ser MESMO e antes que o sol iluminasse todo o céu, eu já estava no conforto da minha casa. O resto da semana foi de reflexões e pesares. Pensei tanto, tanto nisso que a única alternativa viável foi dar o braço à torcer, ligar pro disk pizza e pedir meu sabor  preferido e... garantido.



Só por hoje e nunca mais...


2 comentários:

Índia disse...

Eu gosto de massas de modo geral e pizza é coisa dos deuses, mas é difícil encontrar uma boa pizza, não é tarefa simples, apesar de haver pizzaria em cada esquina. Acho borda recheada um atentado a iguaria! Em Igatu, povoado da Bahia em que fui recentemente disseram que tinha uma senhora que preparava com massa de mandioca, fiquei hiper a fim, mas a dita estava viajando justo no dia em que dormi lá! Á propósito a segunda melhor pizza da minha vida eu comi aqui em Ariquemes, pasme! Um colega de trabalho recomendou, fui com desconfiança e para minha surpresa a pizza é sensacional!

A pizza Hut também tem seu mérito. Ah, a melhor pizza que comi foi em uma pizzaria de um italiano em PVH, ele era padre e casou com uma portovelhense e montou a San Genaro. Mama mia!

Aldeia disse...

Aqui na Aldeia pizzaria tem de penca, mas pizza boa feita em forno mesmo, tem duas ou três só e indiscutivelmente são as melhores, mas eu gosto tanto de pizza que com muito molho e tomate, qualquer uma eu topo.