A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita. Mário Quintana

terça-feira, 29 de maio de 2012

Festa à fantasia...




No começo do mês fui a uma festa muito tradicional aqui na região, rola uma vez por ano e é organizada pelo pessoal da Medicina e Enfermagem da USP. Apesar de ser aberta a todos, o publico é quase que exclusivamente universitário, decidi ir de última hora e não tive tempo pra planejar uma boa fantasia, fui de policial/Lara-croft, estava muito MUITO frio e esse foi o mínimo de roupa que eu consegui suportar, o open bar cuidou do resto. 
Caso eu tivesse mais tempo pra me preparar queria ir de Amy Winehouse mesmo que também não fosse ganhar o premio pois a onda Amy já passou. Até tinha umas lá, tinha Amy traveco, Amy porra louca fim de vida e a que eu achei mais legal, a Amy luxo. Ela estava incrível, o cabelo era original muito bem penteado e preso, a maquiagem parecidíssima, as tatuagens bem desenhadas e o vestido impecável, o tamanho e magreza da menina ajudaram. Eu paguei muito pau, fiquei emocionada de vê-la e pelo tempo que pude ficar perto observei minuciosamente o figurino, estava caprichado, o problema foi a cara da menina, uma cara de patricinha, enjoada sei lá, perdeu o encanto na hora mas como o intuito era a fantasia, ela foi nota dez, já no quesito performance só não foi nota zero porque assim como a Amy verdadeira, ela não soltava o copo rs. Eu queria de ir de Amy, primeiro porque ela era autentica, tem um cabelo único, as tatuagens nos braços são fáceis de imitar e os trajes hiper marcantes. Segundo porque eu sou MUITO fã dela, seria uma honra poder ir ao menos parecida, mas não foi dessa vez.
Sei de pessoas que prepararam a fantasia com semanas de antecedência, tem gente que aluga, tem quem compra em sex shop algo compatível (ou não) com o evento, e vale a pena mesmo a festa é bem feita, é open bar, não é na Aldeia e só dá universitários.

O Back to Black, segundo cd é o mais famoso acho ele óteeemo, adoro as musicas considero perfeito e minha preferida, se é que tenho uma preferida é a homônima, acho linda, intensa, a letra é incrível, tem muito “a ver” comigo.  Mas hoje em homenagem a ela, vou postar aqui uma das músicas mais lindas que eu já ouvi. Uma música que me faz parar de fazer qualquer coisa pra prestar atenção, aumentar o volume, fechar os olhos e viajar, é uma do primeiro cd o Frank chamada In my Bed o toque, a voz dela nessa música em especial é pra chorar mesmo, foi o ápice da Amy. Eu já garimpei em todos os CDs, todos os singles, tenho musicas raras dela e sem duvida no Frank ela estava em sua melhor forma, ainda não tinha as tatuagens cadeieiras, aparentava ter mais saúde e cuidado consigo, o clipe também é fantástico é quase uma outra pessoa e musicalmente ela já tinha experiência e potencia na voz, só não tinha muita liberdade pra ousar como fez no segundo álbum quando começaram os escândalos, envolvimentos em polemicas e drogas pesadas. Eu não estudei música, não sei tocar nada, sou mera apreciadora mas gosto muito, muito mesmo. In my Bed (pra mim) foi a música que mostrou quem era a Amy e abriu as portas pra ela ser o que é, o exemplo perfeito do new jazz, estilo que eu torcia tanto pra pegar seu rumo e mudar ou ao menos mexer com a indústria musical que está cada vez mais patética. Enfim, pra mim, uma música perfeita.


Da festa eu falo outro dia, essa merece rs.

Só por hoje...

Um comentário:

Índia disse...

Gosto da música da Amy, chega a emocionar ouvi-la cantar. Ela era visceral, única. Não sou tão fã quanto tu, mas tenho quase todas as músicas no meu pc e não canso de ouvir. Houve uma época em que eu ouvia 300 x por dia "Back to black". Olhando esse vídeo e pensar que uma jovem talentosa e linda se foi de forma tão degradante... Mas ainda assim, quem poderá condená-la por isso? Estou devendo um texto sobre a diva. Ah, claro que a música é foda.

Estou aguardando o relato da festa, hein? Adooooro! Hehe