A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita. Mário Quintana

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tô tentando..

Hare hare pessoas da Aldeia, what’s up?
Estou meio sumida confesso e não gosto de colocar sempre a culpa no tempo, pois o tempo quem faz somos nós, esclareço-vos que idéias para postagens não faltaram, quanto a coragem infelizmente não digo o mesmo. Ando tão dispersa que estou fazendo trabalhos de escola em dupla pra dividir o problema, eu faço um, o colega outro, assim só me preocupo com pesquisas e prazos na minha vez, feio né? É, dá um pouco de vergonha, mas eu sou forte eu aguento.  
Essa semana reafirmei minha opinião de que o destino é mesmo um fanfarrão, brinca conosco como se fossemos fantoches, meros coadjuvantes numa grande peça teatral, vejam vocês que exatamente após a ultima postagem “E agora José” tivemos as finais de alguns campeonatos estaduais, minha amiga sendo corintiana, me ligou implorando pra eu sair do meu jejum de rua e ir com ela à um barzinho assistir a tão esperada final, como eu queria ver a final do gauchão cujo meu adorado Internacional tinha chances de sair vitorioso, não resisti ao convite, coloquei minha linda camisa colorada e fomos ao costumeiro bar de assistir jogos, chegamos cinco minutos antes do inicio da partida e advinhem... estava LOTADO não cabia mais uma cadeira, o dono do estabelecimento acostumado a nos ver por lá frequentemente, pediu mil desculpas e disse que se quiséssemos entrar teríamos de ficar em pé, minha preguiça falou mais alto e passamos a procurar uma segunda opção, minutos depois chegamos a outro bar que também não tinha mesas vagas, mas tinha cadeiras e sendo a Aldeia do tamanho de uma aldeia, nós conhecíamos algumas pessoas e descaradamente nos achegamos. Os “curintias gambás” perderam aqui, meu Inter foi campeão lá no sul e a tarde já tinha me rendido algumas alegrias, apesar do tanto que fui zuada no boteco, no gol dos azuis todos me olharam pra ver a reação e foi assustadora mesmo, os mais íntimos berraram umas coisas feias na minha orelha, porque sinceramente, vai torcer pro Inter morando em São Paulo, não tem pra onde correr, são TODOS contra mim, mas no fim eu e os não-corinthianos rimos por último e rimos melhor. Para “matar” o restinho de tarde descemos no posto de gasolina (super badalado) aff... e pegamos a saideira, ou pelo menos pensávamos ser, neste momento chegaram dois amigos da “M” minha amiga corintiana, um deles nascido na Aldeia porém não mora mais aqui, o outro um amigo que andava sumido, perdido nas academias da vida. Enquanto conversávamos e bebíamos algumas cevas, trocamos telefones, depois saímos algumas vezes, agora nos vemos quase todos os dias e meu medo se concretizou, se eu não tivesse falado, ou pior, postado que não queria nem sair pra não correr o risco de perder as festas da temporada nada teria acontecido, mas como eu o fiz, to beijando, to curtindo, ele é engraçado, tatuado, ama seriados e hoje tem Forró da Lua Cheia, acampar já sei que não vou, vamos ver se pelo menos consigo ir no sábado porque minha lição eu aprendi, não vou devo mais trocar pessoas legais por baladas nonsense, pelo menos tô tentando, isto é, só por hoje. =)

Um comentário:

Índia disse...

Fiquei feliz de saber que você tá curtindo e beijando na boca! Aproveita mesmo e conta mais a evolução da "coisa". Beijão.